segunda-feira, 30 de maio de 2011

Moving to Canada: Reportagem: Montreal crime statistcs

Moving to Canada: Reportagem: Montreal crime statistcs: "Ví essa matéria essa semana no The Gazette . Clique aqui pra ver a matéria completa. The Montreal police department presented its 2010 annu..."

Conhecendo Québec

A Québec de hoje é o resultado da fusão de pequenas cidades, que se tornaram arrondissements da capital em 2002 (então não faz muito tempo).

Extraído do site da prefeitura de Québec

Podemos entender arrondissements como subprefeituras, no termo mais próximo do português. São eles:

La Haute-Saint-Charles: é a parte mais verde de Québec. É bem longe do centro também, mas você pode ter mais tranquilidade mornando lá. Também não acredito que haja muitos imigrantes nesta áreas.

Sainte-Foy-Sillery-Cap-Rouge: é a parte agitada da cidade, formada por Ste-Foy e Sillery que rodeiam a universidade Laval, a maior universidade francófona fora da França. Cap-Rouge já é mais afastado e o lugar onde se pode encontrar casas luxuosas. St-Foy também sofre com o trânsito devido a ligação com Lévis pelas pontes e pelo Boulevard Laurier (com os shoppings Place Sainte-Foy, Place de la Cité e o Place Laurier). É o arrondissement com o maior número de imigrantes e com um dos custos de vida bem mais caro. Se você quer morar perto da faculdade, não se incomoda com festinhas de estudantes e tem dinheiro suficiente, esta é uma opção que você deve considerar.

Les Rivières: não conheço muita coisa de lá. Sei que é densamente povoado em algumas partes. Tem o Place Fleur de Lys que é um shopping center interessante. Se não me engano, as Galéries de la Capitale ficam lá também. É o maior complexo de lojas. Les Saules é um bom lugar para se habitar, tranquilo e bem servido de serviços.

La Cité-Limoilou: La Cité compreende a parte histórica da cidade, logo é bem caro. Já Limoilou também possui um número alto de imigrantes, mas o custo de vida é baixo e se você morar perto dos Metrobus (já fiz um post sobre isso), você terá acesso a cidade toda. Além disso, este é o arrondissement central.

Charlesbourg: Continuação de Limoilou para o que eles chamam de Norte. Aluguel baixo, há até um parque com cachoeira bem no meio, muito bacana, mas se você usa ônibus, tente ficar perto do Metrobus, caso contrário, você terá problemas de locomoção.

Beauport: Tem um dos parques mais bonitos da cidade e a maior queda d'água (um dos cartões postais da cidade). O único problema é que o bairro já fica mais distante do centro e dos complexos de Sainte-Foy.

L'ancienne Lorette, no centro da cidade, não faz parte de Québec. Em princípio a cidade foi fusionada com a capital como as outras, mas os seus moradores quiseram “desfusioná-la.”

sábado, 28 de maio de 2011

Dois anos de Québec / Deux ans de Québec

Hoje faz dois anos que eu e minha esposa chegamos ao Québec. Eu raramente escrevo sobre coisas pessoais porque seu que quem lê o blogue está em busca de informações sobre a província e a minha vida pessoal pouco importa. Entretanto, acho que dois anos são para comemorar.

Ainda me lembro quando chegamos, com o tempo feio, chuvoso e muito vento. Lembro-me de como foi difícil encontrar um lugar para morar, chegamos no auge da crise imobiliária de Québec e no auge da crise financeira mundial (causada pelos EUA).

Olho para trás e o balanço que faço é altamente positivo. A busca por emprego, adaptação aos costumes e a maneira de viver bem diferente da que tínhamos. Tudo valeu a pena e hoje somos feliz, nós três.

--
Aujourd'hui, ça fait deux ans que mon épouse et moi sommes arrivés au Québec. J'écris rarement sur mes affaires personnelles parce que qui lit ce blogue cherche des informations sur la province et ma vie personnelle, qui peu importe aux autres. Cependant, je crois qu'il faut fêter ces deux ans-là.

Je me souviens encore de la date où nous sommes arrivés, il ne faisait pas beau et le temps était venteux. Je me souviens de la difficulté de trouver une place pour vivre, nous sommes arrivés à l'auge d'une crise immobilière de Québec et à l'auge de la crise financière mondiale (causée par les États-Unis).

Je regarde vers le passé et je pense que le bilan a été vraiment positif. Chercher un emploi, s'adapter aux habitudes et la façon de vivre étaient vraiment différents de ceux que nous avions. Tout a valu la peine et aujourd'hui, nous sommes heureux, nous trois.



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Problema de integração para os imigrantes - 3

Em minhas andanças na internet, achei este:

http://accommodements-raisonnables.blogspot.com/

Para quem nao sabe, accommodements raisonnables é uma espécie de adaptaçao que o Québec para que quando um imigrante chegue (ou que ja esteja aqui), alguns de seus costumes passem a ser "aceitáveis" na própria província. Isto é alvo de muitas críticas e discussoes.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Estatística de Empregos das Regioes do Québec

Pelas minhas andanças nos sites governamentais, achei este site de estatísticas de emprego das principais regioes do Québec.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Como fugir do fracasso no Québec - Parte 2

Acho que tenho algo mais a complementar sobre os fatos que levam a uma pessoa a não “reussir” no Québec.

Algumas pessoas são realmente resistentes às mudanças e faz com que queiram que o Québec seja o Brasil. Evite fazer comparações como: no Brasil o sistema bancário é melhor, no Brasil as pessoas dirigem melhor, no Brasil as lojas ficam abertas 24h.

Algumas pessoas chegam também com a ideia que vão ganhar 200.000 dólares anuais e trabalhar 4 horas por dia de segunda a quinta. Se você consegue um emprego, saiba que você vai trabalhar e às vezes em ritmo mais elevado do que no Brasil. A diferença é que normalmente você tem hora pra chegar e hora pra sair. Do mais, o ritmo é intenso.

Pessoas de alto padrão de vida também não vão bem. Você não tem empregada aqui, prédios não têm porteiros, não existe nem diarista, se você quiser alguém pra limpar sua casa, saiba que ela vai ganhar o seu salário. Você não vai ter ninguém para mandar ir ao banco pagar suas contas. [eu sei que já havia escrito isto]

Os que têm dificuldades para conter gastos e facilidade para gastar também não se adaptam, as coisas aqui são mais baratas, quando chegamos, não temos nada e por isso, temos que recomprar tudo. Quando você se dá conta, já estourou o orçamento. Festas, baladinhas e cerveja com moderação. Deve-se ter em mente que ninguém é turista aqui. Você veio para morar, não para passar as férias...

Pessoas muito competitivas também não dão certo. Ter alianças e criar aliados é melhor do que criar inimigos, ainda mais numa província cuja população é pequena.

Se você não pode suportar a solidão e a saudade, não tente esta empreitada. É difícil chegar a um lugar que você não entende as pessoas e as pessoas não te entendem... Cercar-se de brasileiros 24h por dia só vai dificultar sua integração, mas não se esqueça de suas origens [vai Corinthians!].

É preciso ter espírito otimista e engolir o orgulho. Aceite ser ajudado, pense no que você fez pra chegar aqui e ajude os outros quando puder.

[Esqueci de adicionar que se você vem para o Québec, mesmo que para Montréal com medo do francês, sinto lhe informar que suas chances de nao dar certo sao elevadas. Os quebequenses valorizam o fato de você querer falar o francês, se você quiser ficar somente no inglês, nao passará de um mero turista aos olhos deles. Eu, particularmente, me sinto valorizado quando elogiam meu francês.]

Um grande abraço a todos!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Filhos no Québec

Para quem pensa em ter filhos no Québec, recomendo a leitura do guia Mieux Vivre. Que é um guia de 0 a 2 anos e que durante a gravidez, é fornecida gratuitamente. Caso alguém se interesse, pode ler o guia online, em versão PDF.

Para receber o seguro paternidade, é necessário fazer a inscrição na RQAP , que também possui um guia explicativo muito legal. Que pode ser obtido aqui.

Os outros benefícios são agora, automáticos e o hospital vai informar o procedimento.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Adaptar-se às mudanças

A gente tende a subestimar as mudanças e a imaginar que as coisas funcionam da mesma maneira que no Brasil. Se fosse assim, seria o Brasil e não o Québec.

Quando a gente chega aqui, tem que reaprender várias coisas. A primeira impressão é que quando se entra num mercado e percebe que todos os produtos são diferentes. É difícil até de comprar molho de tomate.

Depois, as pessoas não se relacionam da mesma maneira. É difícil conquistar a confiança dos quebequenses, as relações interpessoais são completamente diferentes. No final, você nem mesmo reconhece as notícias da TV.

Acho até que deveria haver um apoio psicológico, porque com tantas mudanças, você acaba sentindo um pouco deslocado e em seguida, pode sentir até um pouco de frustração.

Meu conselho, para as pessoas que querem emigrar para o Québec, é de vir antes, passar algum tempo (aproveite a ocasião para estudar francês aqui) e ver se isto daqui é realmente o que você espera. Já conheci gente que chegou, ficou um mês e voltou para o Brasil.

Se você nunca ouviu o sotaque de um quebequense e só estudou o francês europeu, se choque será muito maior.

Bom, não sou ninguém pra aconselhar ninguém, mas segue a dica (quand même).